O sabor é parecido com o do nosso pirulito de tabuleiro (*), sendo que muito mais suave e levemente "amadeirado". O tire (ou taffy, como é mais conhecido fora do Quebec) é uma delícia: provou, gostou. E não é só o tire, não. O sirop d'érable (ou maple syrup) que é a matéria-prima do tire, é fantasticamente gostoso. Tem que ter cuidado, senão vicia.
Eu e Keilla ficamos viciados no tire e no xarope de maple. Todo dia tinha que ter um ou outro. Compramos até - acredite! - uma lata de feijão com xarope de maple. E sabe que, apesar de parecer estranho, até que não era ruim? Era só um pouco enjoado. ;)
A nossa festa, no entanto, foi numa érablière (ou cabane à sucre ou sugar shack, fique à vontade pra escolher) chamada Le Chemin du Roy. Lá, fizemos a festa: panquecas com sirop d'érable, tire, presunto defumado com sirop d'érable, tire, depois mais tire e pra terminar... leite com sirop d'érable, para espanto da moça que nos servia. Só não tomamos o xarope na veia. Ainda bem que não somos diabéticos. :)
Claro que não poderíamos voltar ao Brasil sem trazer na bagagem uma "pequena" amostra do fabuloso xarope canadense: compramos nada menos do que doze latas de 500 ml. Seis litros de sirop d'érable pra saborear no Brasil! Que maravilha!
Mas sabe como é... tudo o que é doce enjoa, não é mesmo? Hoje eu não quero mais saber do tal xarope. Enjoei. Tenho saudades do tire, que não posso fazer no calor do Recife. Eu que não vou comprar uma barra de gelo, fabricar neve, ferver o xarope e colocar em cima pra fazer tire. Ainda não enlouqueci. Prefiro esperar para o dia em que retornarmos ao Quebec.
À bientôt!
(*) Quem não teve o prazer de conhecer os tais pirulitos de tabuleiro, que existem (ou existiram) pelo Brasil afora, pode vê-los nos sites www.rainhasdolar.com ou www.brazilindavis.org
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Nossa chegada à cidade de Quebec
Nossa chegada à cidade de Québec foi meio complicada. Depois de uma longa viagem de oito horas de trem desde Toronto, chegamos um bagaço. Ou melhor, dois bagaços. O trem era muito confortável, a paisagem muito bonita, estresse zero... mas oito horas é muito tempo. Mesmo no maior conforto.
Eram quase nove da noite quando o trem chegou. Assim que saímos na rua, cheios de malas - quatro malas de puxar, mais duas pequenas a tiracolo, para ser mais preciso - percebemos que ventava muito. Era um vento forte, que para nosso espanto, derrubou a mais pesada das malas, que tínhamos colocado de pé enquanto decidíamos se íamos de taxi ou a pé para o albergue. Não bastasse o frio, ainda teríamos que enfrentar um furacão?
Consultamos nosso mapa, telefonamos para o albergue e resolvemos ir a pé. Antes tivéssemos pegado um táxi. Além da dificuldade de localizar o albergue - que só conseguimos depois que resolvemos pedir ajuda aos sempre prestativos canadenses (perdão; quebecoises). Uma vez localizado, ainda tivemos que subir ladeiras intermináveis carregando aquelas incontáveis malas que, a essas alturas, já pesavam pelo menos meia tonelada cada uma. Nunca vi tanta ladeira. Nem Olinda!
Já eram quase dez da noite quando finalmente chegamos ao albergue (Auberge Internationale de Québec - 19 Rue Ste Ursule, QC - G1R 4E1- Quebec) uma maravilha de albergue, justiça se faça. Hoje, quase quatro anos depois, só me lembro de nossa chegada. Não faço a mínima idéia do que aconteceu depois. Acho que caímos no sono. No dia seguinte começamos nosso passeio pela agradabilíssima cidade do Quebec. Mas isso é motivo pra outro post. ;)
Eram quase nove da noite quando o trem chegou. Assim que saímos na rua, cheios de malas - quatro malas de puxar, mais duas pequenas a tiracolo, para ser mais preciso - percebemos que ventava muito. Era um vento forte, que para nosso espanto, derrubou a mais pesada das malas, que tínhamos colocado de pé enquanto decidíamos se íamos de taxi ou a pé para o albergue. Não bastasse o frio, ainda teríamos que enfrentar um furacão?
Consultamos nosso mapa, telefonamos para o albergue e resolvemos ir a pé. Antes tivéssemos pegado um táxi. Além da dificuldade de localizar o albergue - que só conseguimos depois que resolvemos pedir ajuda aos sempre prestativos canadenses (perdão; quebecoises). Uma vez localizado, ainda tivemos que subir ladeiras intermináveis carregando aquelas incontáveis malas que, a essas alturas, já pesavam pelo menos meia tonelada cada uma. Nunca vi tanta ladeira. Nem Olinda!
Já eram quase dez da noite quando finalmente chegamos ao albergue (Auberge Internationale de Québec - 19 Rue Ste Ursule, QC - G1R 4E1- Quebec) uma maravilha de albergue, justiça se faça. Hoje, quase quatro anos depois, só me lembro de nossa chegada. Não faço a mínima idéia do que aconteceu depois. Acho que caímos no sono. No dia seguinte começamos nosso passeio pela agradabilíssima cidade do Quebec. Mas isso é motivo pra outro post. ;)
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