Aqui é possível encontrar comida de quase todo lugar do mundo (só não digo do mundo todo porque até agora não achei nada de Vanuatu). Já comi sardinhas das Filipinas, tapioca da Tailândia, biscoitos da Suécia, chocolate da Alemanha e já tomei leite Ninho (alías, Nido) da Holanda. Isso fora as coisas que não trazem na embalagem nenhuma informação sobre sua origem. É só um "emballé au Canada" e priu. A variedade é uma maravilha, mas a mistura tem que ser feita com cuidado. Os ônibus passam na hora, o metrô passa no máximo a cada sete minutos, mas nem sempre tem um banheiro perto.
À bientôt que eu vou ali e volto já.
domingo, 29 de junho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Autorização para evacuar?
Montreal é mesmo uma cidade meio estranha. No metrô é possível ler instruções sobre o procedimento de evacuação a ser posto em prática em situações de perigo, que diz assim: "Attendez l'autorisation avant d'evacuer", algo como "espere autorização antes de evacuar".
Imagine só... aguardar autorização pra evacuar! Não sei não... dependendo do perigo, nem sempre vai ser possível esperar. Se o medo for grande, vai ter sujeito evacuando ali mesmo, sem autorização nem nada.
Olha a placa aí:
Imagine só... aguardar autorização pra evacuar! Não sei não... dependendo do perigo, nem sempre vai ser possível esperar. Se o medo for grande, vai ter sujeito evacuando ali mesmo, sem autorização nem nada.
Olha a placa aí:
domingo, 22 de junho de 2008
Aqui tem muriçoca!
Quase eu não acreditei quando vi a primeira muriçoca aqui no Canadá. Foi no parque Angrignon, um parque gigantesco, já na beirinha inferior da ilha de Montreal. Olha a danada aí:
A sorte é que as muriçocas daqui são comportadas e não vão para a cidade, ficam só no meio do mato. E acho que são educadas também, pois ninguém levou ferroada. Pelo menos até agora. ;)
À bientôt!
A sorte é que as muriçocas daqui são comportadas e não vão para a cidade, ficam só no meio do mato. E acho que são educadas também, pois ninguém levou ferroada. Pelo menos até agora. ;)
À bientôt!
quinta-feira, 19 de junho de 2008
A primeira imagem
Não dá pra entender
Há coisas em Montreal que não dá pra entender. Uma delas é o preço dos cortes de galinha. Por que a asa de galinha custa mais do que a coxa ou sobrecoxa? Não foi num lugar só; em todo canto é assim. A asa só tem osso e couro, como pode ser mais cara? Certamente pela demanda. Há quem prefira a asinha, com quase nada pra comer. Será que é pra fazer sopa? Confesso que não entendo essas coisas.
Pior do que isso, no entanto, é a conversa das pessoas nas ruas, nos ônibus e no metrô. Um fala árabe, outro hebraico, outro russo, outro italiano, outro um idioma que não dá pra reconhecer. Se duvidar, tem até gente falando esperanto. :) Não é fácil entender as pessoas, mesmo quando elas falam francês. O sotaque québecois é estranho, chega a ser engraçado. Hoje, uma semana depois de minha chegada, acho que já consigo entender 10% do francês québecois. Dependendo da calma de quem fala, talvez chegue aos 40%. Não sei quando chegarei aos 100%, mas sei que vou precisar visitar muito o site do Têtes à Claques pra chegar lá . ;)
À bientôt!
Pior do que isso, no entanto, é a conversa das pessoas nas ruas, nos ônibus e no metrô. Um fala árabe, outro hebraico, outro russo, outro italiano, outro um idioma que não dá pra reconhecer. Se duvidar, tem até gente falando esperanto. :) Não é fácil entender as pessoas, mesmo quando elas falam francês. O sotaque québecois é estranho, chega a ser engraçado. Hoje, uma semana depois de minha chegada, acho que já consigo entender 10% do francês québecois. Dependendo da calma de quem fala, talvez chegue aos 40%. Não sei quando chegarei aos 100%, mas sei que vou precisar visitar muito o site do Têtes à Claques pra chegar lá . ;)
À bientôt!
Duas da manhã, 13 graus
É verão mas o frio continua aumentando. Às duas da manhã o The Weather Network avisava: treze graus. De novo não resisti e saí só de bermuda. Sem vento é perfeitamente suportável. Mas eu vou parar por aqui. Se algum vizinho me vir de bermuda na varanda, de novo, vai pensar que eu aloprei.
Como é bom dormir sem ar condicionado e sem muriçocas! :)
Como é bom dormir sem ar condicionado e sem muriçocas! :)
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Uma da manhã, 16 graus
Estava eu aqui, lendo e-mails e fazendo upload de fotos para o álbum de Eduardo, quando vi no The Weather Network que lá fora estava fazendo 16 graus. Mesmo estando só de bermuda, não resisti e fui lá fora conferir. Que maravilha! Lua bonita, clima de geladeira... Um dia de calor intenso merecia terminar com essa "frescurinha". Passei uns cinco minutos me deliciando com a temperatura, até que um ventinho sacana me obrigou a entrar. 16 graus, tudo bem. Mas sem vento, por favor.
Não sei se vou gostar tanto quando a temperatura baixar a -16º C.
À bientôt!
Não sei se vou gostar tanto quando a temperatura baixar a -16º C.
À bientôt!
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Chegamos!
Depois de uma viagem de 24 horas, extremamente cansativa, chegamos a Montreal. Era pouco mais de meio-dia. Nossos amigos Rapha e Carol foram nos buscar no aeroporto e foram conosco até nosso (provisório) novo apartamento.
Não bastasse ter carregado trocentas malas desde o Recife, ao chegar no apartamento dei de cara com escada gigantesca com quase noventa graus de inclinação. Quase volto dali mesmo. Sorte que o dono, Stéphane, foi extremamente gentil e carregou as malas pra mim. 32 quilos cada uma, e ele levantava como se levantasse uma mochila vazia. Só deixou no meio do caminho, mas São Raphael estava lá para nos socorrer. ;)
A cidade está bem mais bonita do que da primeira vez que estive aqui, em 2004. Era abril, quando ainda havia "neve suja", tempo nublado e chuva. Na época achei Montreal muito feia, mas felizmente a cidade agora está ensolarada e as árvores estão todas verdes, o que me fez mudar de opinião.
Mesmo cansados, ainda tivemos força para sair à noite. Quer dizer... noite só na teoria, porque às 20h30 ainda estava muito claro no parque La Fontaine, onde Eduardo se esbaldou. Correu, pulou, gritou, sorriu. E adormeceu nos nossos braços, na volta pra casa.
Bonjour, Montréal!
Não bastasse ter carregado trocentas malas desde o Recife, ao chegar no apartamento dei de cara com escada gigantesca com quase noventa graus de inclinação. Quase volto dali mesmo. Sorte que o dono, Stéphane, foi extremamente gentil e carregou as malas pra mim. 32 quilos cada uma, e ele levantava como se levantasse uma mochila vazia. Só deixou no meio do caminho, mas São Raphael estava lá para nos socorrer. ;)
A cidade está bem mais bonita do que da primeira vez que estive aqui, em 2004. Era abril, quando ainda havia "neve suja", tempo nublado e chuva. Na época achei Montreal muito feia, mas felizmente a cidade agora está ensolarada e as árvores estão todas verdes, o que me fez mudar de opinião.
Mesmo cansados, ainda tivemos força para sair à noite. Quer dizer... noite só na teoria, porque às 20h30 ainda estava muito claro no parque La Fontaine, onde Eduardo se esbaldou. Correu, pulou, gritou, sorriu. E adormeceu nos nossos braços, na volta pra casa.
Bonjour, Montréal!
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