Há coisas em Montreal que não dá pra entender. Uma delas é o preço dos cortes de galinha. Por que a asa de galinha custa mais do que a coxa ou sobrecoxa? Não foi num lugar só; em todo canto é assim. A asa só tem osso e couro, como pode ser mais cara? Certamente pela demanda. Há quem prefira a asinha, com quase nada pra comer. Será que é pra fazer sopa? Confesso que não entendo essas coisas.
Pior do que isso, no entanto, é a conversa das pessoas nas ruas, nos ônibus e no metrô. Um fala árabe, outro hebraico, outro russo, outro italiano, outro um idioma que não dá pra reconhecer. Se duvidar, tem até gente falando esperanto. :) Não é fácil entender as pessoas, mesmo quando elas falam francês. O sotaque québecois é estranho, chega a ser engraçado. Hoje, uma semana depois de minha chegada, acho que já consigo entender 10% do francês québecois. Dependendo da calma de quem fala, talvez chegue aos 40%. Não sei quando chegarei aos 100%, mas sei que vou precisar visitar muito o site do Têtes à Claques pra chegar lá . ;)
À bientôt!
4 comentários:
deve ter até gente falando português e não é de portugal. ;)
Abu, boa sorte ai.
Hehehe... e como tem! Uma tuia de pernambucanadenses feito eu. ;)
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Olá Felipe!
Você escreveu:
Pior do que isso, no entanto, é a conversa das pessoas nas ruas, nos ônibus e no metrô. Um fala árabe, outro hebraico, outro russo, outro italiano, outro um idioma que não dá pra reconhecer.
Pô, e você acha isso ruim? Eu acho o maior barato! Sempre digo que Montreal é como se fosse as Nações Unidas, a gente escuta tudo quanto é tipo de idioma por aqui.
Já quanto ao "québécois", concordo; é dureza entender o que esse pessoal fala. Eles maltratam demais a língua de Molière... :-)
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